sexta-feira, 22 de abril de 2011

@ estação


A neblina ecoa em nossos olhos,o cheiro de terra molhada invade nossas narinas,e o dia começar assim.Hoje não sei bem oque  vou fazer,afinal as pessoas estão tão agoniadas por ai que me da vontade de sentar em minha poltrona ligar meu radio e ficar ouvindo Beatles.
Olho para Fora da janela, bom não consigo ter uma visão ampla da avenida pois o vidro estar embaçado,porem enxergo as crianças brincando de bola,a Rua estar movimentada,um dia bom.E assim o sol começar a sair do cantinho sossegado dele,hora dele iluminar o mundo,iluminar as vidas escuras e vazias.Cada pessoa sabe oque vive,elas não escolhem oque sentir,cada um ama quem não escolhe.
Um período complicado e sem nenhuma explicação, é o amor. Bom, eu como um amante do amor, amo quem não me ama, mas não quero parar de amar essa pessoa, pois assim a imagem dela sairia da minha mente, e é tão belo pensar nela.
Si eu pudesse cantaria as, mas belas canções para ela ouvir e poder adormecer .Mas um belo dia eu resolvi desistir dela,foi por amor,foi por amor.O meu ser entendeu que nada era real que tudo era fase,será que ela notou? Sentir que não,então eu fui indo embora com os passos lentos e triste querendo voltar sem medo de sofrer,mas de nada iria adiantar pois ela não iria mi amar.Sempre quando as pessoas se vão por medo de sofrer,as que deixaram elas partirem correm atrás mas ela não correu atrás de mim,nem por  um segundo,e assim o adeus foi  saindo como aroma suave e assustador.Um dia ela percebeu,sentiu falta mas quando chegou na estação eu não estava mas.Ela sentou-se tirou as luvas e enxugou as lagrimas,e pensado ela disse: “Eu poderia ter amado mais,ter chorado menos,ter te amado.
O vento forte cantou,as folhas secas voaram e o trem apitou. E La ela ficou.

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